O governador Camilo Santana (PT) começou o segundo mandato com a decisão firme de enfrentar o crime organizado e, para isso, adotou medidas no sentido de isolar líderes de facções e interromper a comunicação entre os articuladores de assaltos, do tráfico de drogas e do roubo a bancos.
Uma das medidas que podem se tornar eficazes nessa guerra travada pelo governador é a transferência de líderes dos grupos criminosos do Ceará para presídios federais. Camilo quebra, assim, a espinha dorsal das facções que definem, a partir do uso de celulares nos presídios e cadeias públicas da Grande Fortaleza e do Interior, as ações criminosas.
O Ceará perdeu, nos últimos quatro anos, a guerra contra o crime organizado, mas, a partir das iniciativas nesse segundo mandato de Camilo Santana, o Estado pode, a médio e longo prazo, apresentar outras estatísticas – positivas, na área da segurança pública. Hoje, o Ceará aparece com um dos estados mais violentos do País.
O sucesso das medidas para o Estado controlar o sistema penitenciário e diminuir os índices de criminalidade terão reflexo na vida dos cearenses e no futuro político do Governador Camilo Santana. Se acertar nessas ações, Camilo terá o bônus político e entrará em outra fase de sua carreira.
A partir da segunda quinzena de fevereiro, o termômetro para fazer essa medição no campo político, estará no Plenário da Assembleia Legislativa onde uma oposição vigilante acompanhará os atos e ações do segundo mandato de Camilo Santana.