Apontado como um dos herdeiros dos votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em caso de ausência do petista nas eleições deste ano, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) enfatizou nessa terça-feira que não buscará apoio do petista para sua candidatura ao Planalto. Anteriormente, Ciro havia defendido que, condenado, Lula não pode ser candidato neste ano.
Após participar de evento em São Paulo, Ciro afirmou que está buscando formar uma aliança com PSB e PCdoB e que, embora não descarte um apoio do PT, não acredita em uma aliança com o partido de Lula.
Ele fez críticas ao PT e disse que a sigla precisa fazer uma autocrítica. O ex-ministro disse mais uma vez que “sonha” com a absolvição de Lula, mas que o petista não pode ser candidato em caso de condenação.
O ex-ministro ainda criticou as 15 medidas econômicas anunciadas pelo governo de Michel Temer em substituição à reforma da Previdência, cuja tramitação no Congresso está suspensa. Segundo ele, as propostas não passam de “manchetes” e alguns dos pontos não podem nem ser “pensados”, como a privatização da Eletrobras e a autonomia do Banco Central.