Após acidente aéreo que vitimou Ricardo Boechat, na manhã dessa segunda-feira (11), o corpo do jornalista deve ser velado em cerimônia reservada a parentes e amigos próximos, segundo informações do Grupo Bandeirantes de Comunicação. O velório ocorre no Museu da Imagem e do Som (MIS), no bairro Jardim Europa – capital paulista, até às 14h.
O jornalista morreu na queda de um helicóptero na Rodovia Anhanguera, quando retornava de uma palestra em Campinas. O helicóptero caiu em cima de um caminhão no quilômetro 22 da Rodovia Anhanguera, sentido interior, com o Rodoanel, e acabou explodindo, vitimando Boechat e o piloto do transporte aéreo, Ronaldo Quatrucci. O motorista do caminhão conseguiu escapar com vida.
Segundo informações da Agência Brasil, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, irá representá-lo no velório do jornalista. Bolsonaro disse que ele e Boechat eram amigos “há mais de 30 anos” e que apelidou o jornalista de “Jacaré”.
Boechat tinha 66 anos, era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista ISTOÉ.
Dono de um humor ácido, usava essa característica para noticiar fatos e criticar situações. O tom era frequente nos comentários de rádio, televisão e também na imprensa escrita. Autoridades dos três Poderes vieram a público para lamentar a morte do jornalista.
Boechat deixa mulher, cinco filhas e um filho.