Investigadores estaduais e federais interceptaram uma série de mensagens que estariam sendo divulgadas entre criminosos das três principais facções criminosas atuantes no Ceará — PCC (Primeiro Comando da Capital), GDE (Guardiões do Estado) e CV (Comando Vermelho) com ameaças de novos ataques e instruções para os membros dos grupos. Em uma delas, os criminosos ameaçam atacar mais pontes e viadutos do estado e fazem críticas ao novo secretário de Administração Penitenciária.
Desde quarta-feira (2), mais de 70 ataques realizados pelo crime organizado foram registrados no estado. Suspeitos não identificados incendiaram veículos, atacaram estabelecimentos comerciais e tentaram explodir a coluna de sustentação de um viaduto – que acabou sendo interditado. Durante os ataques, o governo registrou apenas um morto, em um suposto confronto com a polícia. Ao menos 300 homens da Força Nacional foram enviados ao Ceará para tentar conter a crise.
De acordo com a secretaria estadual de Segurança Pública, o policiamento está reforçado nos terminais de ônibus e nos principais corredores comerciais e bancários. “Os coletivos são acompanhados e monitorados. Além do policiamento ostensivo geral, equipes especializadas integram o patrulhamento”, informou a pasta, por meio de nota oficial.
De 1.810 ônibus urbanos e 350 ônibus metropolitanos, apenas 108 estão operando neste sábado (5). Em cada um deles, há três policiais.
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