Completando 10 anos de vigência no Brasil nessa terça-feira, a Lei Seca foi responsável por reduzir, entre 2011 e 2017, o número de fortalezenses que dirigem embriagados em 21%, revela um estudo do Ministério da Saúde divulgado nessa terça. O levantamento foi baseado no sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel). Conforme o Ministério, a frequência de fortalezenses que admitiram dirigir sob efeito de álcool era de 7,6% em 2011, já em 2017 o índice foi de 6%.
Os homens ainda são os que mais se arriscam no Estado, representando 11% da população, enquanto as mulheres tiveram o índice igual a 2%. O número de mortes por acidentes de trânsito no Ceará também caiu após a vigência da Lei Seca, com redução de 5% entre os anos de 2008 e 2017.
Outra pesquisa realizada pelo Detran mostra que um em cada quatro motoristas parados em blitz nas estradas estaduais do Ceará recusa o teste do bafômetro. Desde 2015, quando o Detran passou a contabilizar as recusas, 18.247 (24%) motoristas evitaram o teste, num total de 75.816 abordagens. A negação ao teste é uma infração de trânsito gravíssima, com multa de R$ 2.934,70, e possibilidade de suspensão por 12 meses e retenção do veículo.