A fraude de golpe que sequestra linha telefônica, popularmente conhecida como fraude SIM Swap – também conhecido como sequestro de linha -, vem crescendo por todo o Brasil. Os criminosos tentam conseguir o acesso a bancos e redes sociais da vítima pelo número do telefone, podendo inclusive usá-lo para aplicar outros golpes.

Uma estudante de Odontologia notou que um aplicativo tinha sido instalado em outro celular após relatos de conhecidos que não conseguiam contatá-la pelo seu número.

Com a indicação de um amigo advogado, a estudante fez um Boletim de Ocorrência (B.O) e contatou a operadora de telefonia. Ela foi informada que seu número estava sendo utilizado por outra pessoa e não poderia recuperá-lo.

Já tem dois meses que a moça tenta contato com a operadora e aguarda a resolução do caso. “Estou esperando o próprio Whatsapp me dar algum retorno, pois nos emails que enviei eles sempre pedem mais informações e que eu aguarde um novo contato da empresa”, afirma.

Qual primeira a atitude tomar após o roubado no SIM Swap?

Se você verificar que existe uma outra pessoa que esteja em posse do seu número de celular, pode ser difícil provar a titularidade. Porém, a primeira atitude a tomar é bloquear o número para que o criminoso não consiga usá-lo.

Portanto, é essencial o contato com a operadora pelos canais oficiais, para solicitar o bloqueio da linha que foi roubada pelos criminosos. Depois, registrar um B.O para provar o ocorrido e usar para se resguardar em caso de cobranças em decorrência da fraude.

Falta de cooperação das operadoras

A função das operadoras são essenciais para ajudar as vítimas do SIM Swap, seja bloqueado o número utilizado de matéria indevida ou reativando a linha para o titular após a confirmação de sua identidade. 

No caso da estudante, a operadora não forneceu ajuda, alegando que não poderia revelar as mudanças que ocorreram no cadastro. Iago orienta que esses casos podem ser resolvidos no âmbito jurídico.

É possível abrir uma reclamação na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão que pode pressionar as operadoras a cumprir as demandas do cliente.