De toda a logística urbana de cargas em Fortaleza, desde quem entrega uma pizza às mega cargas que partem em direção ao Porto do Pecém, 25% das entregas e fretes são realizadas com bicicletas, e 50% com motocicletas. Os dados preliminares são da Pesquisa Origem-Destino, que está sendo desenvolvida pela Prefeitura desde fevereiro deste ano para identificar padrões de deslocamento da população da Capital.
“Estamos numa fase preliminar, então qualquer informação de agora pode mudar no futuro, mas essas são informações muito ricas para planejarmos melhor essa questão”, explica o secretário-executivo da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Luiz Alberto Sabóia. Segundo ele, as entregas em questão incluem principalmente alimentos, medicamentos e garrafões de água.
Ciclistas e motociclistas integram, junto com os pedestres, os grupos mais vulneráveis no trânsito. Em 2018, conforme o Relatório Preliminar de Vítimas Fatais no Trânsito, 103 ocupantes de veículos motorizados sobre duas rodas vieram a óbito na Capital. Na categoria dos ciclistas, foram 23 mortos.