Essa proporção ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior (4,8%) e bem abaixo da primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio (19,8%). A população desocupada (13,7 milhões de pessoas) e a taxa de desocupação (14,3%) cresceram frente a semana anterior (12,6 milhões e 13,2%, respectivamente). No mesmo período, o número de pessoas com algum sintoma de síndrome gripal recuou de 12,4 milhões (ou 5,9% da população) para 11,3 milhões de pessoas (ou 5,3%).
A PNAD COVID19 estimou em 82,2 milhões a população ocupada do país na semana de 23 a 29 de agosto, com estabilidade em relação à semana anterior (82,7 milhões de pessoas) e queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).
A população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 76,1 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (75,9 milhões) mas aumentou frente a semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões (ou 10,9% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,3 milhões ou 10,9%). Já em relação à semana de 3 a 9 de maio houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda, em percentual (13,4%).
O nível de ocupação (48,3%) ficou estável frente à semana anterior (48,6%) e caiu em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).
A proxy da taxa de informalidade (34,0%) ficou estável em relação à semana anterior (33,4%), mas recuou frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).
Cerca de 3,6 milhões (ou 4,4% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente ficou estatisticamente estável frente à semana anterior (4,0 milhões ou 4,8%), mas caiu frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).
A população desocupada (13,7 milhões de pessoas) cresceu frente à semana anterior (12,6 milhões de pessoas) e, também, em relação à semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, ataxa de desocupação (14,3%) para o período de 23 a 29 de agosto cresceu em relação à semana anterior (13,2%) e também frente à primeira semana de maio (10,5%).
A taxa de participação na força de trabalho (56,3%) na semana de 23 a 29 de agosto ficou estável frente à da semana anterior (56,0%) e à primeira semana de maio (55,2%).
A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,4 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação à semana anterior (75,0 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou 35,8% da população fora da força de trabalho). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).
Cerca de 16,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 22,6% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (17,1 milhões ou 22,9%), mas diminuiu frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).
7,2 milhões de estudantes não tiveram atividades escolares na semana
Na semana de 23 a 29 de agosto, o país tinha cerca de 45,6 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades. Destes, 15,8% (ou 7,2 milhões) não tiveram atividades escolares na quarta semana de agosto. Esse contingente ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior (7,3 milhões ou 15,9% dos estudantes) e caiu em relação à semana de 28 de junho a 4 de julho (9,0 milhões ou 20,0% dos estudantes).
Entre os 37,4 milhões de estudantes que tiveram atividades escolares na quarta semana de agosto, 24,8 milhões (ou 66,3%) tiveram atividades em cinco dias da semana, mantendo estabilidade frente à semana anterior (25,0 milhões, ou 66,2%).
Cerca de 88,6 milhões de pessoas ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na semana de 23 a 29 de agosto, o equivalente a 41,9% da população. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (87,6 milhões ou 41,5% da população). A parcela da população queficou rigorosamente isolada (18,4% ou 38,9 milhões) caiu em relação à semana anterior (19,7% ou 41,6 milhões). Já o contingente dos que não fizeram restrição (2,4% ou 5,0 milhões) ficou estável frente à semana anterior (2,1% ou 4,5 milhões). O número dos que reduziram contato mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas (77,1 milhões ou 36,5%) ficou estável frente a semana anterior (76,4 milhões ou 36,2%).
Número de pessoas com sintomas de síndrome gripal recua
Na semana de 23 a 29 de agosto, a PNAD COVID19 estimou que 11,3 milhões de pessoas (ou 5,3% da população do país) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular) que são investigados pela pesquisa. Esse contingente recuou frente à semana anterior (12,4 milhões ou 5,9% da população do país) e também frente à semana de 3 a 9 de maio (26,8 milhões ou 12,7%).
Cerca de 2,6 milhões de pessoas (ou 23,0% daqueles que apresentaram algum sintoma) procuraram estabelecimento de saúde em busca de atendimento (postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS ou, ainda, ambulatório /consultório, pronto socorro ou hospital privado). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (2,8 milhões ou 22,5%). Em relação à semana de 3 a 9 de maio (3,7 milhões ou 13,7%), houve queda em números absolutos e aumento em termos percentuais.
Cerca de 799 mil pessoas procuraram atendimento em hospital público, particular ou ligado às forças armadas na semana de 23 a 29 de agosto. Esse contingente apresentou estabilidade em relação à semana anterior (739 mil) mas recuou frente à semana de 3 a 9 de maio (1,1 milhão). Entre os que procuraram atendimento em hospital, 121 mil (15,2%) foram internados, com estabilidade frente à semana anterior (127 mil ou 17,2%) e à semana de 3 a 9 de maio (97 mil ou 9,1%).
(*)com informação da A.I