“Mesmo tendo crescido em um ambiente com acesso a grandes quantidades de informação, recursos tecnológicos e propensão ao autoaprendizado, 47% dos jovens da chamada Geração Z, com idades entre 18 e 24 anos, não realizam o controle das finanças pessoais”.
É o que diz o economista e comentarista do Jornal Alerta Geral (Expresso FM 104.3 na Capital + 26 emissoras no Interior), Carlos Alberto Alencar.
A análise é feita com base nos dados que foram levantados em uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que avaliou hábitos de gestão das finanças pessoais desse grupo.
A principal justificativa desses jovens é o fato de não saber fazer (19%), sentir preguiça (18%), não ter hábito ou disciplina (18%) ou não ter rendimentos (16%). Por outro lado, 53% afirmam controlar receitas e despesa, e apesar de bastante conectados, 26% ainda usam bloquinho de papel para organizar o orçamento.
O estudo também revela que 65% dos jovens da Geração Z contribuem financeiramente para o sustento da casa. Considerando os gastos mensais pagos com o próprio dinheiro, nove em cada dez mencionam ao menos alguma despesa, sendo que as mais comuns são: alimentação (51%), roupas, calçados e acessórios (43%), produtos de higiene e beleza (34%), TV por assinatura ou internet (31%) e contas de serviços básicos como água e luz (27%). Por outro lado, 11% têm todas as despesas e gastos mensais pagos por terceiros.
Geração Z
A Geração Z é utilizada para definir os nascidos entre 1995 e 2010, que hoje têm entre nove e 24 anos – sendo que a pesquisa considerou os jovens de 18 a 24 anos. São considerados os primeiro. É a primeira geração a crescer e chegar à vida adulta tendo acesso online e instantâneo, desde cedo, a grandes quantidades de informações.