O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) encaminhou ao Ministério da Justiça, Flávio Dino, pedido de suspensão e revisão dos contratos de crédito consignado assinados pelos beneficiários do Auxílio Brasil. O Idec defende a isenção da cobrança de juros e a ampliação do prazo de pagamento das dívidas, além da suspensão imediata das operações da linha de crédito.
Outro pedido, no documento que chegou às mãos do Ministro Flávio Dino, e que seja feita uma investigação dos 3 milhões e 5 mil contratos e das condições impostas para a concessão do empréstimo.
JORNAL ALERTA GERAL
As informações sobre o documento do Idec enviado ao Ministério da Justiça ganham destaque, nesta quarta-feira, no Jornal Alerta Geral, com a participação do repórter Carlos Alberto.
Gerado pela FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, o Jornal Alerta Geral tem transmissão por mais de 20 emissoras do Interior e, também, pelas redes sociais do @cearaagora.
RESTRIÇÕES AO CONSIGNADO
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, que, no ano passado, se opôs à instituição dessa modalidade de crédito para a população mais vulnerável que tinha como única renda a ajuda do Governo Federal, propõe ainda a criação de um fundo para o pagamento de beneficiários que não permanecerem no Programa Bolsa Família.
O Idec defende, também, que, caso a revisão dos contratos leve à exclusão por inadequação ou irregularidade no Cadastro Único, seja cobrada a taxa do consignado para aposentados, cujo teto é de 2,14% ao mês – no consignado do auxílio, os juros são de 3,45% ao mês.
DESENROLA
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse, nessa quarta-feira, que o público do Bolsa Família, envidado com o empréstimo consignado, deverá ser assistido pelo “Desenrola”, programa de campanha de Lula para a renegociação de dívidas.
Segundo o Ministro, tão logo esteja pronto, o projeto será lançado pelo presidente Lula para todo o Brasil, beneficiando as pessoas com dívidas e sem condições de pagá-las.