A semana será marcada pela retomada dos trabalhos na Câmara e no Senado após um período de recesso parlamentar no mês de julho. Os olhares, neste mês de agosto, com o reinício da agenda de votação a partir desta terça-feira (1/8), são voltados à base de apoio ao Governo que poderá ser consolidada com a entrada do PP e Republicanos para a Esplanada dos Ministérios e ampliação dos espaços do União Brasil.

O Governo tenta garantir o apoio de, pelo menos, 250 deputados federais que estejam prontos para respaldar os projetos oriundos do Executivo e que precisam passar pela Câmara. Aliados ao Palácio do Planalto falam, porém, que é possível construir uma base com 350 parlamentares – uma realidade ainda bem distante caso o governo não mostre generosidade com a caneta e o cofre mais aberto.

O número de 250 deputados não é suficiente para aprovação, por exemplo, de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que exige um quórum mínimo de 308 deputados, mas é uma base sólida para dar tranqüilidade na hora de apreciação de projetos de lei e medidas provisórias.

JORNAL ALERTA GERAL
O movimento nos bastidores políticos, com a retomada das atividades no Plenário da Câmara e do Senado, ganha destaque, nesta segunda-feira, no Jornal Alerta Geral, com a participação do repórter Carlos Alberto e o jornalista Beto Almeida.

Com transmissão para 22 emissoras de rádio do Interior e pelas redes sociais do @cearaaagora, o Jornal Alerta Geral é gerado, a partir das 7 horas da manhã, pela FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza.

BRIGA CADA VEZ MAIS ACIRRADA

Além de abrir espaços para o PP e o Republicanos que faziam parte da tropa de choque do governo do então presidente Bolsonaro, os articuladores políticos do presidente Lula lidam, também, com as pressões do PSD e União Brasil que andam descontentes com o quinhão que tem atualmente.

A Fundação Nacional de Saúde, Funasa, é um dos alvos do PSD e do União Brasil, mas é disputada, também, pelo Republicanos e o PP. A disputa tem uma justificativa: o orçamento de R$ 2,8 bilhões, além da força política e eleitoral para quem estiver no comando da Fundação.

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