Um homem com destino político definido, mas paradeiro incerto. É, assim, o cotidiano do prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz, que continua foragido após ações da Polícia Federal e da Política Civil que, em parceria com os Ministérios Públicos Federal e Estadual, abriram duas frentes de investigações sobre desvio de dinheiro, licitações fraudulentas e compra de votos nas eleições de outubro.
As operações policiais levaram a Justiça a afastar, por 180 dias, o atual prefeito de Choró, Marcondes Jucá, e determinar a prisão do prefeito eleito Bebeto Queiroz. Os dois fazem parte do mesmo grupo político e as ações da Polícia Civil e da Polícia Federal tiveram desdobramentos para investigações de irregularidades na aplicação de recursos de emendas parlamentares em mais de 40 municípios do Ceará.
O repórter Carlos Alberto registra, no Jornal Alerta Geral, que, no contexto político e administrativo da pequena cidade de Choró, Bebeto Queiroz recebeu, por meio de uma procuração, o diploma de prefeito eleito, ficando, assim, legitimado para, no dia primeiro de janeiro de 2025, assumir o mandato.
Como está foragido e, se não aparecer até 10 dias após a data da posse, a Justiça decretará a vacância do cargo, cabendo ao vice-prefeito eleito assumir a administração municipal. Se o vice for impedido, também, o cargo de prefeito será ocupado pelo presidente da Câmara de Vereadores.