A preocupação com as eleições de 2026 já está no radar das lideranças nacionais do PT que, por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devem priorizar alianças que garantam mais espaço para a legenda e para os partidos de esquerda e centro na disputa ao Senado.
O motivo dessa prioridade, como relata, no Jornal Alerta Geral, o repórter Carlos Silva, é para evitar o avanço da base bolsonarista no Senado, Casa composta por 81 parlamentares e que, em 2026, será renovada em 2/3, ou seja, em cada estado e no Distrito Federal, serão duas vagas.
O presidente Lula quer que, nos estados onde houver composição para o PT garantir uma vaga no Senado, o partido deve abrir mão da corrida ao Governo para construir alianças com outras siglas.
SENADO NO CEARÁ
No Ceará, a situação é de aparente conforto: hoje, o PT tem uma vaga no Senado, com o Ministro da Educação, Camilo Santana. Camilo se afastou do mandato, mas a vaga continua nas mãos do PT, com Augusta Brito.
Além dessa presença no Senado, o PT comando o estado com o governador Elmano de Freitas, que deve ser candidato à reeleição. A composição da chapa ao Senado passa por uma ampla coligação partidária, envolvendo o MDB e O PSB.
O Ministro Camilo Santana já sinalizou que deseja o senador Cid Gomes, do PSB, candidato à reeleição, enquanto a segunda vaga na aliança liderada pelo PT deve ficar com o deputado federal Eunício Oliveira, um dos mais fiéis aliados ao presidente Lula.