Os dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento Social apontam que, ao longo de 2024, 1 milhão e 300 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família deixaram o programa após conseguirem melhorar a renda per capta.


Segundo, ainda, o Governo Federal, o número é superior ao registrado em 2023, quando 590 mil famílias saíram do programa. Esse movimento é atribuído a fatores como crescimento econômico, valorização do salário mínimo e aos projetos de incentivo ao emprego e ao empreendedorismo.


Os repórteres Carlos Alberto e Carlos Silva destacam, no Jornal Alerta Geral, que, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, mais de 91% dos empregos formais criados no Brasil foram ocupados por pessoas inscritas no Bolsa Família e no Cadastro Único.


MELHORIA DA RENDA


Os números mostram, ainda, que, ao mesmo tempo, no período de junho de 2023 a dezembro de 2024, 1,5 milhão de famílias saíram da condição de baixa renda. E mais: 972 mil pessoas inscritas no Cadastro Único atingiram a classe média, com renda individual de R$ 3 mil e 400 reais ou mais.


O Bolsa Família tem a Regra de Proteção, que permite aos beneficiários formalizarem emprego ou iniciarem empreendimentos, com renda per capita entre R$ 218 e R$ 759, sem perder o benefício de forma imediata.
Durante a transição, as famílias continuam recebendo 50% do valor do Bolsa Família por até dois anos. O Ministério do Desenvolvimento Oficial destaca, ainda, que 4,4 milhões de famílias melhoraram de renda e entraram na Regra de Proteção entre 2023 e 2024.