Longe dos holofotes, da badalação e em lugar incerto, o prefeito foragido de Choró, Bebeto Queiroz, sofreu mais um revés na Justiça que o negou recurso interposto contra uma decisão que o condenou a três anos de reclusão, em regime aberto, por posse ilegal de arma de fogo em 2020.
Ao ser parado em uma blitz da polícia rodoviária estadual, como relata o repórter Carlos Alberto, Bebeto portava um revólver com numeração raspada acomodadas no banco do passageiro de uma caminhonete. A defesa argumentou que, antes da abordagem, “não existia qualquer elemento além de denúncias anônimas para justificar a ação dos agentes policiais”.
Segundo, ainda, o advogado, “As impressões subjetivas e o mero fato do acusado ser conhecido pela polícia, desacompanhados de outros elementos indicativos da ocorrência de crime, não constituem justa causa para a revista policial’’. Os argumentos foram rejeitados e a justiça manteve a condenação do político.
Bebeto Queiroz ganhou o noticiário nacional após as denúncias do Ministério Público Eleitoral que o implicavam em esquema de compra de votos na corrida pela Prefeitura de Choró.
Bebeto ganhou, mas não levou a prefeitura porque se transformou em alvo de investigações da Polícia Federal no esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares. Nessas investigações, está o deputado federal Júnior Mano, do PSB, aliado do prefeito Bebeto Queiroz.