Um balde de água fria, sem alimentar briga, nem conflito. É, assim, que está sendo entendida nos bastidores políticos a decisão do PP e do Republicanos que tentam se descolar do PL que entrou com questionamento sobre o resultado do segundo turno da eleição. A briga puxada pelo PL tem reflexos nos Estados, com ameaça de escassez de verbas para manutenção dos diretórios estaduais.


A ação do PL, sem documento, nem provas, rendeu uma multa de R$ 22 milhões e 900 mil por litigância de má fé. A multa é contra a coligação liderada pelo PL, que é integrada pelo Republicanos e PP. Ou seja, as três siglas são penalizados e estão com os recursos do fundo partidário bloqueados.

JORNAL ALERTA GERAL


O repórter Carlos Alberto relata, nesta sexta-feira, no Jornal Alerta Geral, as informações sobre o estremecimento da relação entre PL, PP e Republicanos. O Bate Papo Político aborda, ainda, os efeitos do bloqueio dos recursos do fundo partidário nos Estados, com a possível falta de dinheiro para o pagamento de alugueis, salários e despesas para o funcionamento dos Diretórios Estaduais.

BLOQUEIO CONTESTADO NO TSE

Após a multa imposta pelo presidente do TSE, Ministro Alexandre de Moraes, dirigentes do PP e do Republicanos alegam que os dois partidos não tem nenhuma ligação com os atos golpistas e a contestação das urnas e decidiram, na noite dessa quinta-feira, contestar o bloqueio de contas do fundo partidário.


Lideranças de ambas as siglas deram diversas declarações reconhecendo o resultado das eleições logo após a divulgação oficial do TSE, no último dia 30, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As manifestações dos dirigentes do PP e Republicanos refletem o distanciamento mantido com o PL e uma sinalização de reconhecimento ao resultado da eleição que teve como vencedor, no segundo turno, o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva.