O deputado federal capitão Wagner, do PROS, recebeu conselhos de aliados e optou por não ir ao Município de Russas para acompanhar a agenda do Governo Federal na Região do Vale do Jaguaribe como estratégia para evitar uma vinculação mais direta com o presidente Jair Bolsonaro. Wagner alegou que estava com uma agenda em São Paulo na área médica.
Os bastidores da visita do presidente Bolsonaro ao Ceará ganham repercussão, nesta quinta-feira, no Bate Papo Político, do Jornal Alerta Geral, com os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida. Beto chama a atenção para a decisão do Capitão que, sequer, postou nota nas redes sociais para fazer referência à agenda cumprida pelo presidente Bolsonaro em Russas. Luzenor fala sobre o quadro pré-eleitoral que hoje tem baixa popularidade para o presidente Bolsonaro, mas que pode mudar com os movimentos e o debate político.
Pré-candidato ao Governo do Estado, Wagner foi citado, no dia 13 de agosto, pelo presidente Bolsonaro, durante viagem à Região do Cariri, como o Capitão que o Ceará precisa. Os aliados de ambos fizeram questão de fortalecer o vínculo Wagner-Bolsonaro, criando, a partir daquele momento, a dobradinha Capitão lá, Capitão cá!
Passados alguns meses da manifestação favorável a Wagner, a popularidade de Bolsonaro caiu e, como consequência, pré-candidatos a governos estaduais diminuíram o tom da festa. E, no Ceará, as pesquisas sobre a mesa de lideranças políticas mostram que, na corrida pelas eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula está em primeiro lugar na preferência dos eleitores.