A retomada do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem), que permite a redução de jornadas e salários, enfrenta um dilema fiscal. Apesar da cobrança feita pelo presidente Jair Bolsonaro e do apelo da classe empresarial, a equipe chefiada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda busca uma solução. Um dos entraves é a indefinição em torno do Orçamento de 2021, deixado de lado durante a corrida eleitoral para a Presidência da Câmara e do Senado.
De acordo com a explicação do jornalista Carlos Alberto Alencar em sua participação no Jornal Alerta Geral desta terça-feira (02), embora o presidente Bolsonaro tenha levado empresários para o gabinete de Guedes e sinalizado uma solução nos próximos 15 dias, técnicos da pasta não entraram em consenso em relação à proposta que vinha sendo estudada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, que era comandada pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Marinho é desafeto do Posto Ipiranga de Bolsonaro. A palavra de ordem no Ministério da Economia é silêncio sobre o assunto, porque “é muito cedo” para qualquer estudo nesse sentido sem a definição do Orçamento.
Confira na íntegra o comentário do jornalista Carlos Alberto Alencar: