Foi penalisado a 27 anos e sete meses de prisão o acusado de matar o delegado da Polícia Civil Audízio Ferreira Santiago, em 2016. A decisão, do juiz Ricardo Emídio de Aquino Nogueira, titular da 3ª Vara Criminal de Fortaleza, condenou Danilo Andrade de Sousa pelos crimes de latrocínio, roubo majorado, além de corrupção de menor. Ele deverá cumprir a pena em regime fechado.

“Comprovadas a autoria e a materialidade do fato delituoso, e não socorrendo ao acusado nenhuma causa de exclusão de ilicitude ou de isenção de pena, a condenação é o caminho a ser trilhado”, disse o juiz na decisão, nessa quarta-feira (17).

De acordo com o processo, Danilo Andrade de Sousa, na companhia de uma adolescente, matou o delegado da Polícia Civil. O crime aconteceu em 15 de novembro de 2016, por volta das 11h, na rua Noruega, Bairro Maraponga, em Fortaleza. O delegado caminhava junto com o filho e a nora, quando foi abordado pela dupla anunciando o roubo. O delegado reagiu e foi atingido por um tiro disparado por Danilo Andrade e faleceu ainda no local.

Os acusados fugiram sem roubar nada das vítimas. Durante a fuga, Danilo abordou um outro rapaz que, ameaçado arma de fogo, teve a motocicleta levada pela dupla. Após investigações, o réu foi detido em 16 de novembro, no bairro Jardim Iracema, em Fortaleza.

Ainda conforme a denúncia, a arma utilizada no roubo não foi encontrada. Danilo confessou a autoria do crime e do roubo da motocicleta, e disse que estava na companhia da adolescente no momento do latrocínio.

Ao julgar o caso, o juiz destacou que, “concluo, pois, pela tipicidade das condutas praticadas pelo acusado. Os fatos também se apresentam ilícitos e culpáveis, ante a não caracterização de qualquer causa legal ou supra legal de exclusão. A prática dos crimes imputados ao réu é inquestionável, e a punição é medida de rigor”.

Com informações G1 – CE