No ano de 2022 a Lei Maria da Penha completa 16 anos. Junto à idade dessa importante Lei, muitas histórias já ocorreram: casos de violência foram sanados, e lamentavelmente muitos outros não. É necessário portanto fomentarmos o combate à violência doméstica, de maneira que toda a sociedade participe ativamente o combate à violência de gênero.
No interior dos nossos lares podemos ter atitudes de combate à violência de gênero. As atividades domésticas, por exemplo, não devem ser desempenhadas exclusivamente pelas mulheres de uma família. Deveres como: fazer uma comida, lavar as roupas, manter a casa organizada, não deve ser incumbência imposta apenas às mulheres. As tarefas domésticas devem ser distribuídas portanto entre os componentes das famílias que tiverem condições físicas e cognitivas para tanto.
Os deveres de cuidado com as crianças, idosos e portadores de deficiência ou de alguma necessidade especial deve da mesma forma, ser igualmente distribuídos entre os membros de uma família, e não ficar concentrados exclusivamente nas mulheres que também tem o direito de buscar seus lugares de destaque em suas profissões e também nos estudos, sejam escolares, acadêmicos ou profissionalizantes.
É fato que somos fruto de uma sociedade com educação de origem patriarcal, ou seja, machista. Mas é tempo de mudar essa cultura. Devemos portanto dar as mãos no combate à violência de gênero, visando uma sociedade mais harmônica, inclusiva, não preconceituosa, mais justa, menos violenta.
Uma mulher que sofre violência de gênero necessita ser acolhida e incluída na sociedade. Sejamos portanto rede de apoio e sigamos firmes no combate à violência em todas as suas formas, pois a incidência ainda é alta no interior dos lares e ocorre nas mais variadas formas.
Ao sabermos ou termos notícia de alguma situação onde ocorra violência de gênero, devemos agir conforme a necessidade que cada caso requer. A orientação pode salvar vidas.