Durante o Jornal Alerta Geral desta terça-feira (08), a advogada Priscila Brito traçou seu comentário sobre as críticas feitas a Justiça Eleitoral no que tange ao tempo de tramitação dos processos. Logo de início, Priscila expressa sua discordância aos colegas que criticam o órgão e discorre sobre sua opinião.
Segundo ela, a Justiça Eleitoral julga diversos processos de registros de candidatura e ações de impugnação, e “sim ela é rápida e bem preparada, em pouco mais de 6 meses finaliza o julgamento de milhares e milhares de caso dos mais simples aos mais complexos”, pontua a advogada.
Ela defende o órgão afirmando que tais processos eleitorais passam por três instâncias em 2 meses e já chegam na Corte Máxima Eleitoral, o TSE. E na sequência questiona: quais as chances de se chegar com uma ação na justiça comum ao STJ ou STF em menos de 2 meses?
Acerca das críticas levantadas sobre a Justiça Eleitoral no que se refere ao episódio na cidade de Tianguá, que caminha para a 3° eleição municipal, Priscila argumenta que o episódio é uma exceção tanto a nível estadual como a nível nacional, e que dependiam da justiça comum, além de que algumas ações necessitavam de tempo para conclusão.
“Não podemos pegar 1 ou 2 casos isolados e usá-los como se fosse habitual”, afirma Priscila. Para ela é fundamental defender a credibilidade de uma instituição como a Justiça Eleitoral. Embora não perfeita, diz a advogada, a Justiça voltada para o âmbito das eleições está muito longe de ser inferior a Justiça comum e a federal.
Por fim, Priscila convoca os ouvintes e internautas a permanecerem acompanhando seu comentário e sua análise que na próxima edição vão se centrar nas mudanças propostas pela Minireforma eleitoral que terá os vetos do presidente Bolsonaro analisados nesta terça-feira a tarde.