Advogados de defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) protocolaram um documento no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná noite de ontem (7), solicitando a liberdade do cliente.

A defesa argumenta que a instrução do processo já terminou e que, portanto, não haveria mais riscos à investigação. Até a manhã desta quarta-feira (8), o juiz não tinha se manifestado sobre o pedido.

“Nessa fase processual, após cinco meses de prisão cautelar, com a instrução das duas ações penais próximas ao fim e com a intenção manifestada por ambos os acusados de esclarecer os fatos, reputo não mais absolutamente necessária a manutenção da prisão preventiva, sendo viável substitui-la por medidas cautelares alternativas”, disse a defesa.

Na manha desta quarta-feira, a defesa de Cunha disse que pediu à família os exames que diagnosticaram o aneurisma dele que deverá ser juntada ao processo.

O deputado cassado negou participação em esquema de propinas e citou que o presidente Michel Temer teve influência em nomeações para cargos para a Petrobras. Cunha foi ouvido pelo juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, dentro de uma ação penal oriunda da Operação Lava Jato.

Esta foi a primeira vez que o deputado cassado foi interrogado por Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância.

 

Fonte G1