O fio de cerol é feito à base de cola e pó de vidro, já a linha chilena é fabricada com pó de quartzo e óxido de alumínio. Ambos os produtos são ilegais por representarem grandes riscos à integridade física das pessoas, especialmente de motociclistas. A prática aumenta durante o segundo semestre, devido a férias escolares e os fortes ventos do período.
O deputado Delegado Cavalcante alerta que essa “brincadeira” pode ser extremamente perigosa, pois, quando a linha está totalmente esticada, dificilmente as pessoas conseguem ver.
“O fio pode causar lesões de grande profundidade e morte de motoqueiros, ciclistas, pedestres e até animais.”
O parlamentar destaca ainda a necessidade de uma legislação específica que seja promovida na AL, à exemplo de estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e outros, tendo em vista não haver uma lei federal. O município de Fortaleza já possui legislação sobre o assunto.
Foram convidados para a audiência o procurador geral de Justiça, Plácido Barroso Rios, o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Rattacaso, o diretor médico do Instituto Doutor José Frota (IJF), doutor Roberto Ibiapina e representantes de entidades.
GS/AT
*com informações da Assembléia Legislativa