O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB), em entrevista ao “Jornal Nacional” nessa quarta-feira, negou que o PCC esteja comandando o crime, de dentro das penitenciárias paulistas.
Disse que é uma inverdade que é dita várias vezes e acaba passando como verdade. Sobre o surgimento e fortalecimento da facção criminosa em todo País, ele disse não ter sido por falha da política de segurança pública do estado, que para ele é um “exemplo”.
Disse que São Paulo tem 22% da população brasileira e 35% da população carcerária, e que em seu estado “a cana dura”. Ele prometeu se for presidente do Brasil, mudar a Lei de Execução Penal e acabar com saidinha a toda hora. Frisou que o problema do Brasil é o tráfico de drogas e de armas.
Sobre a aliança com o Centrão voltou a afirmar que, com o acordo, terá maioria no Congresso para executar reformas em um eventual governo seu. Quanto aos investigados na Operação Lava Jato que figuram nos partidos que apoiam o PSDB, Alckmin disse que os partidos “têm bons quadros”. E que a primeira reforma que vai fazer é a política.
Outro tema polêmico foi o caso do Rodoanel em São Paulo, onde delatores de empreiteiras narram pagamento de caixa 2 ao PSDB. Alckmin negou essas acusações.
Sobre a presença de Aécio Neves e Eduardo Azeredo no PSDB, disse que o primeiro é investigado e o segundo está afastado da política. Sobre política habitacional, o candidato disse que São Paulo pé o único estado do país que investe no setor, cerca de 1% do PIB. “Entregamos 120 mil casas no meu governo, disse”.