O estoque de analgésicos, sedativos e bloqueadores musculares usados para a intubação de pacientes em UTIs pode durar apenas mais 20 dias no Brasil. A situação se agravou de tal forma nas últimas horas que associações que representam intensivistas, hospitais e operadoras de saúde vão se reunir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária para discutir soluções urgentes para o problema. O alerta também vale para os municípios cearenses que estão com as unidades hospitalares superlotadas.

A informação de que os estoques estão no limite é do presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde, Reinaldo Scheibe. Segundo ele, “o número de internações aumentou, a permanência dos doentes nas UTIs também, e o consumo dos medicamentos explodiu”. A associação representa operadoras de planos de saúde e seguradoras, que trabalham com hospitais próprios ou credenciados.

Para o Presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, Eugenio De Zagottis, a Anvisa precisa se articular com a indústria nacional para que ela aumente a produção desses insumos ou facilitar a importação dos produtos, repondo os estoques que estão perto de terminar.