O Governo Federal quer correr contra o tempo para neutralizar os efeitos negativos do aumento no preço dos combustíveis. O fim da isenção de tributos federais (PIS/Cofins) sobre a gasolina e o álcool chegou ao bolso do consumidor e, como consequência, a oposição constrói palanque com críticas a mudanças na legislação instituída pelo então presidente Bolsonaro.


ASSUNTO NO JORNAL ALERTA GERAL


O ambiente político, como destaca o repórter Sátiro Sales, em sua participação no Jornal Alerta Geral, acendeu uma luz amarela no Palácio do Planalto com possíveis desgastes à imagem do Governo.


O assunto ganha abordagem, também, no comentário do jornalista Beto Almeida que fala sobre os desgastes inevitáveis quando são adotadas medidas antipáticas na área econômica.


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MOBILIZAÇÃO POLÍTICA E AÇÕES POSITIVAS


Além do discurso político, o governo começa a trabalhar a criação de uma agenda com fatos positivos – como melhoria nas condições de vida dos beneficiários do Bolsa Família, Programa Minha Casa, Minha Vida e, por exemplo, Programa de renegociação de dívidas, denominado Desenrola. A desoneração dos combustíveis foi aprovada no ano passado, ainda no governo Bolsonaro, mas com validade até 31 de dezembro. O governo Lula prorrogou a desoneração, por meio de outra medida provisória (MP 1157/23), mas a isenção só valia até 28 de fevereiro.

Com o fim da isenção do PIS/PASEP e Cofins, o preço médio da gasolina subiu R$ 0,47 e, no caso do álcool, R$ 0,02. A MP que disciplina a volta dos impostos tem validade até 30 de junho e, nesta quarta-feira, gerou os primeiros embates, no Plenário da Câmara, entre aliados e opositores do Governo Federal.