O deputado federal André Figueiredo, com o apoio do prefeito José Sarto e do ex-prefeito Roberto Cláudio, perdeu a paciência com o senador Cid Gomes e decidiu reassumir, nesta segunda-feira (2), a Presidência da Executiva Regional do PDT. A decisão foi comunicada por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa do PDT.
Na visão de André, Cid não transformou em prática o discurso que fez de pacificar o PDT. O senador assumiu, com a anuência de André, o comando da sigla e ficaria no cargo até o dia 31 de dezembro. André, Sarto e Roberto viram, porém, o PDT, sob a direção de Cod Gomes, se dividir ainda mais.
O partido corre o risco de se esfacelar e pode perder a maioria da bancada estadual que é integrada por 13 deputados. O primeiro a sair foi Evandro Leitao e outros deputados poderão acompanhá-lo. O destino pode ser o PSB.
As divisões internas no PDT, que começaram com o racha na aliança com o PT em 2022, se aprofundaram e deixam a sigla exposta a uma fragorosa derrota nas eleições municipais de 2024, colocando em risco, inclusive, a Prefeitura da Capital.
NOTA DO PDT
Após algumas tentativas sem sucesso de restabelecer a união partidária, anuncio meu retorno à presidência do PDT Ceará a partir da data de hoje, 2 de outubro. Agradeço aos préstimos do Senador Cid Gomes pela interinidade, mas entendendo o clamor de quem vem construindo o partido há quase quatro décadas e sentindo a necessidade dessa compreensão, voltamos para conduzir os rumos do Partido Democrático Trabalhista no estado.
Reafirmo nosso desejo e esforço de sempre buscar apaziguar relações e estabelecer a unidade da sigla, para que assim, possamos garantir a continuidade do desenvolvimento do PDT.
Consideramos fundamental a manutenção de um projeto que trouxe e continua trazendo grandes avanços para toda a população cearense, e trabalharemos pelo fortalecimento da presença pedetista no executivo e legislativo em todos os municípios do Ceará.
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