Segundo dados do IBGE, fundamentado na PNAD contínua, em setembro de 2022 havia 6,5 milhões de trabalhadores no regime remoto, ou 6,7% do total, número estável desde abril de 2022. Outro estudo, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que o percentual máximo de trabalhadores em teletrabalho possível é de 20%, ou seja, apenas 33,5% do potencial está sendo aproveitado. O levantamento aponta o “caráter desigual” de utilização da modalidade, já que o número sobe de 20% para 52,9% quando se limita o universo aos trabalhadores com Ensino Superior completo. Para trabalhadores sem instrução e com fundamental incompleto, o número é de 1,5% e de 4,6% para quem tem fundamental completo e Ensino Médio incompleto.
Confira na íntegra o comentário do jornalista Carlos Alberto Alencar: