Os trabalhadores cearenses preocupados com a crise da pandemia do coronavírus podem comemorar mais um projeto do Governo que tem o objetivo de amenizar os impactos causados pela doença. O Senado aprovou um programa para que o governo pague até três salários mínimos, o equivalente a R$ 3.135 mensais, a trabalhadores com carteira assinada, enquanto durar o estado de calamidade no país.

Em contrapartida, os patrões não poderiam demitir esses empregados por 12 meses após o fim do pagamento do auxílio. A medida faz parte das propostas dos senadores para ampliar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, apelidado de coronavoucher, para outras categorias, além dos trabalhadores sem carteira assinada. O coronavoucher foi aprovado pelo Congresso e aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Se aprovada pelo Congresso e sancionada por Bolsonaro, a proposta precisará de uma regulamentação do Ministério da Economia para definir as regras para concessão do novo benefício.

Além disso, a proposta também determina que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pagará os primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador que contrair o coronavírus. Pela lei atual, os patrões é que pagam os primeiros 15 dias de afastamento do empregado.