O prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves, avançou nas articulações para desembarcar no PSDB. Uma reunião, realizada, nessa sexta-feira, com o presidente da Executiva Regional do PSDB, ex-senador Luiz Pontes, abriu ainda mais as portas do ninho tucano para a filiação dos aliados de Acilon que hoje se encontram no PL.

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Tasso busca renovação e faz convite ao prefeito Acilon Gonçalves para se filiar ao PSDB

Acilon trabalha para reeleger o deputado federal Mano Júnior e eleger, pelo menos, três deputados estaduais. Um dos nomes à Assembleia Legislativa é a primeira dama do Eusébio, Marta Gonçalves. Durante a conversa com o ex-senador Luiz Pontes, Acilon recebeu informações sobre as estimativas de votos do PSDB nas eleições à Câmara e à Assembleia.

Após o encontro, o prefeito de Eusébio se reunirá com correligionários e, na próxima semana, terá nova conversa com as lideranças estaduais do PSDB. A primeira conversa com o senador Tasso Jereissati aconteceu há um mês e, nesses últimos 30 dias, Acilon aprofundou análises com os aliados e chegou a cogitar a idéia do seu grupo permanecer no PL.

ALIADO AOS IRMÃOS CID E CIRO GOMES

O clima no PL mudou e, para Acilon, que é identificado como um tradicional aliado dos irmãos Cid e Ciro Gomes, o Partido Liberal já não o acolhe com tanto calor uma vez que, a partir desse momento, a linguagem na agremiação tem apenas uma direção: fidelidade de todos à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Com esse cenário de transformações, é esperada, a qualquer momento, a indicação de um novo para substituir Acilon Gonçalves na Presidência da Comissão Provisória do PL no Ceará. Acilon ainda tentou resistir às pressões e chegou a participar, na última terça-feira, em Jati, na Região do Cariri, da solenidade do Governo Federal para liberação das águas da Transposição do São Francisco.

O convite para o evento, com a presença do presidente Bolsonaro, foi articulado pelo deputado federal Capitão Wagner (PROS) e pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, gerou mais uma onda de especulações, mas revelou, ao mesmo tempo, que Acilon não ficaria confortável entre os muitos aliados do presidente Bolsonaro que querem o comando regional do PL.