Foto: Instagram / Chiquinho Feitosa

O ex-senador Luiz Pontes cumpriu a missão de estruturar o PSDB para as eleições de 2022 e, após dois mandatos à frente da Executiva Regional, passa o comando da sigla ao empresário e primeiro suplente de senador Chiquinho Feitosa. ‘’Mesmo com todos os obstáculos característicos de um partido que está fora do poder, superamos obstáculos e deixamos o PSDB estruturado para eleger, pelo menos, três deputados estaduais e, quem, sabe, dois deputados federais’’, comemora Luiz Pontes, que continuará nos bastidores políticos atuando junto a lideranças municipais.

Antes de deixar a Presidência do PSDB, Luiz Pontes participou de conversas com o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que é um dos pré-candidatos do PDT ao Governo do Estado e, por telefone, manteve diálogo com a Governadora Izolda Cela. O tucano foi procurado ainda pelo deputado federal Capitão Wagner – pré-candidato do União Brasil ao Palácio da Abolição.

Sobre os rumos do PSDB na sucessão estadual, Pontes destaca a proximidade com os pedetistas, mas considera que o cenário ainda não está definido e o partido tem diferentes alternativas. Um dos caminhos pode ser o lançamento de um candidato próprio ao Governo do Estado. ‘’Temos um nome respeitado, com perfil técnico, competência administrativa, que é o ex-secretário de Saúde, Dr. Cabeto, mas tudo depende do diálogo’’, observa o ex-senador.

NOVO CAMINHO DO PSDB

Chiquinho Feitosa foi nomeado pela Executiva Nacional para presidir a Comissão Provisória do PSDB no Ceará. Chiquinho cumprirá mandato até o mês de maio de 2023, mas antes dessa data poderá convocar o diretório para eleger os novos integrantes do comando estadual do partido. Chiquinho desembarcou no PSDB no final do mês de março, poucos dias antes do encerramento do prazo de filiação para quem quer concorrer às eleições de 2 de outubro.

Embora seja pré-candidato à Câmara Federal, Chiquinho sonha com a primeira suplência do futuro candidato ao Senado, Camilo Santana. As divergências nacionais entre PT e PSDB são obstáculos nessas articulações, mas Chiquinho carrega a máxima de que, como a política é a arte do diálogo, os entendimentos abrem canais para alianças que, para alguns, podem ser consideradas impossíveis, mas, para outros, viáveis.