Após queixas de moradores e proprietários de imóveis da Capital, um grupo de 11 vereadores foi ao Ministério Público Federal, nesta segunda-feira (17), pedir que seja apresentada uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para ser barrada a cobrança da taxa do lixo em Fortaleza. Cabe à Corte de Justiça o poder de suspender ou não a cobrança.

Com o Movimento ‘Revoga Já’, os vereadores de oposição perderam a queda de braço no Plenário da Câmara Municipal que aprovou, sem muito debate, a instituição da taxa do lixo, gerando mais um peso no orçamento doméstico de milhares de fortalezenses.

A conta chegou, por meio de boleto, nos endereços eletrônicos dos proprietários de imóveis que se surpreenderam com a cobrança da taxa até mesmo de espaços que não geram lixo, como, por exemplo, garagens.

O pedido feito ao MPF foi antecedido, na última quarta-feira com uma ação popular movida pelo vereador Júlio Brizzi (PDT). Brizzi pediu, também, a suspensão imediata da taxa. O pedetista foi uma das vozes contrárias à oneração do contribuinte com a taxa do lixo.

BLOCO DE VEREADORES. DIVISÃO NA BASE DE SARTO
O bloco que quer barrar a cobrança da taxa do lixo por meio de uma ação junto ao STF é formado pelos vereadores Júlio Brizzi (PDT), Enfermeira Ana Paula (PDT), Guilherme Sampaio (PT), Dr. Vicente (PT), Adriana Almeida (PT), Gabriel Aguiar (Psol), Adriana do Nossa cara (Psol), Léo Couto (PSB), Eudes Bringel (PSB), Estrela Barros (Rede) e Danilo Lopes (Avante). Brizzi e Ana Paula são dissidentes hoje no PDT e romperam com o prefeito Sarto por discordarem da cobrança da taxa do lixo.