Dos 184 municípios cearenses, Aracati se destacou com uma das cidades com maior geração de emprego formal, em maio deste ano. O município ocupa a 6ª colocação, com 73 vagas, atrás somente de Missão Velha (684); Fortaleza (657); Maracanaú (352); Cascavel (155) e Crato (111).
Os dados estão no Enfoque Econômico (nº 194) – Desempenho do Emprego Celetista Cearense em Maio de 2018, publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estrado do Ceará.
Ainda em maio, o Ceará gerou 2.039 postos de trabalho com carteira assinada, ocupando a sétima posição no país e terceira no Nordeste. O Estado registrou saldo positivo de empregos em todos os cinco meses deste ano e reverteu o resultado negativo registrado no mesmo mês do ano passado. Das 2.039 vagas, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) criou 909, enquanto o Interior gerou 1.130 vagas, contrariando completamente o registrado em maio de 2017, quando ambas as regiões fecharam postos de trabalho com carteira assinada. No geral, 98 municípios apresentaram saldos positivos de empregos, 16 nulos e 70 registraram saldo negativo de empregos.
Em todo o país, foram gerados 33.659 postos de trabalho celetistas. Dentre as regiões do país, o Sul apresentou saldo negativo para o mês de maio (-13,413 postos de trabalho), enquanto que o Sudeste foi a que mais gerou empregos (30.840 vagas), seguida pelo Nordeste (10.710 vagas), Centro-Oeste (3.962 vagas) e Norte (1.560 vagas).
Das oito atividades pesquisadas, quatro apresentaram saldos positivo de empregos em maio de 2018. Portanto, dessas atividades, a maior contribuição foi dada pelo setor de Construção Civil (1.534 vagas), seguida por Serviços (1.054 vagas), SIUP (13) e APU (9 vagas). Por outro lado, as atividades que apresentaram os maiores fechamentos de vagas de trabalho foram: Indústria de Transformação (-228 vagas), Comércio (-213 vagas), Agropecuária (-122 vagas) e Extrativa Mineral (-8 vagas). O acumulado até o mês de maio de 2018 foi o primeiro positivo da série ajustada desde o agravamento da crise em 2015, assim, “espera-se um encerramento do ciclo recessivo das contratações celetistas e o início de um ciclo de crescimento dessas”.