Segundo Augusta Brito, a Casa da Mulher Brasileira é um centro de atendimento humanizado e especializado à mulher em situação de violência doméstica, integrando em seu espaço serviços de triagem, apoio psicossocial, serviço de promoção de autonomia econômica, espaço de cuidado para crianças, alojamento de passagem e central de transportes. “O equipamento possibilita o acolhimento das mulheres que sofrem violência e o encaminhamento da denúncia de forma ágil e especializada”, explica.
A Casa da Mulher Brasileira realizou 21.907 atendimentos no primeiro ano de funcionamento, incluindo os retornos. “Números alarmantes, mas que ainda não representam o real número de mulheres que sofrem violência todos os dias”, pontua.
Doze meses depois da abertura, o saldo de acolhimentos aumentou 25%, uma vez que os 12.175 garantidos nos seis primeiros meses de 2019 já superam o acumulado de todo o ano passado (9.732). Ao todo, 21.907 atendimentos foram registrados, conforme levantamento da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), acrescenta a parlamentar.
O espaço reúne unidades do Juizado Especial, Núcleo Especializado da Promotoria, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, alojamento, brinquedoteca, apoio psicossocial e capacitação para autonomia econômica.
Na ocasião, serão homenageadas a coordenadora da Casa, Daciane Barreto; a secretária da Secretaria de Proteção Social (SPS), Socorro França; a secretária Executiva de Políticas para a Mulher, Denise Aguiar, além de Camila Silveira, Darte Sousa, Lourdes Goes e Sônia Cordeiro, que colaboraram para a implantação da Casa da Mulher Brasileira no Ceará.