O descaso da Enel com os consumidores na Grande Fortaleza e no Interior do Estado continua gerando críticas e cobranças para a empresa ser ágil e mais responsável no tratamento com os clientes. O jornalista Beto Almeida classificou, nesta sexta-feira, no Bate Papo Político, no Jornal Alerta Geral (FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior), como balela o atendimento virtual.

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Com agências fechadas, a Enel, segundo Beto Almeida, impõe cobranças indevidas, mantém medição pela média de consumo, gerando prejuízos aos clientes. Acompanhe o Bate Papo Político com os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida e as queixas dos consumidores contra a concessionária de energia elétrica no Ceará.

Luzenor de Oliveira destaca que as reclamações dos cearenses giram em torno da demora para responder aos pedidos de religação ou troca de ligação, bem como na correção de falhas na rede elétrica. Além disso, a longa espera no atendimento virtual e uma voz robotizada que atende ao contribuinte leva à impaciência devido aos resultados pouco concretos, destaca o jornalista.

Por sua vez, o jornalista Beto Almeida pontua que a pandemia tirou todo o atendimento presencial da distribuidora. “A Enel não estava fazendo a leitura presencial nas residências, não está indo nos locais pra tirar a leitura, está sendo feito por uma média dos últimos meses“, diz Beto ainda destacar a não realização de verificação de consumo nas casas por parte da empresa.

Em seguida, Luzenor questiona se há realmente arbitrariedade na cobrança de energia tendo em vista que nesse período de pandemia as casas estão mais cheias e consequentemente o consumo aumenta. Beto Almeida responde dando como exemplo sua própria realidade. Ele diz que sua família encontra-se ausente da residência na capital, mas mesmo assim a conta vem alta.

Posteriormente, ao falar sobre sua tentativa de solução do problema e busca por informação, Beto diz: “A saga é grande, exige paciência. Esses canais virtuais são balela, eles não funcionam. Porque simplesmente do outro lado não é uma voz humana, é um robô. O robô diz o que você não quer ouvir”. Luzenor corrobora com esta fala de Beto e ainda salienta o fato de que a empresa parece muito protegida.

“A sensação que dá é que o guarda chuva de proteção da Enel é tão grande que nós não temos uma atuação mais rigorosa do Ministério Publico Estadual, dos órgãos de fiscalização. O que fica subentendido é que a Enel tem uma proteção mesmo com tanto descaso com milhões de cearenses diariamente”, diz Luzenor.

Por fim, Beto declara: “Impressiona como as agencia fiscalizadoras são, de certo modo, contemplativas com as poucas ações de respeito que a Enel deveria ter com o usuário”