Uma nova auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que o Governo Federal pagou o Bolsa Família, de forma indevida, entre janeiro e novembro de 2022, para 468 mil beneficiários em todo o Brasil. As irregularidades custaram aos cofres da União, a cada mês, R$ 218 milhões, totalizando, ao longo do período, R$ 2,18 bilhões no período.
INFORMAÇÕES NO JORNAL ALERTA GERAL
De acordo com o repórter Carlos Alberto, em sua participação, nesta quinta-feira, no Jornal Alerta Geral, a CGU não detalhou o número de benefícios irregulares por estado, mas, no Ceará, foram milhares de pessoas fora das exigências legais que receberam o pagamento de forma indevida.
O Jornal Alerta Geral, com comentários do jornalista Beto Almeida, é gerado pelo FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, e tem transmissão para mais de 20 emissoras de rádio e, também, pelas redes sociais do @cearaagora.
FALHAS E CRITÉRIOS SOCIAIS IGNORADOS
O pente fino da CGU diagnosticou falhas pontuais de controle na verificação da situação das famílias beneficiadas no período analisado, como a renda familiar per capita (por pessoa) e a identificação de trabalho infantil na família. Ou seja, mesmo com esses indicativos, muitas famílias foram incluídas no programa de novembro de 2021 a outubro de 2022. Os indicativos da CGU eram impedimento para o recebimento do benefício.
A auditoria constatou, também, casos de beneficiários falecidos e famílias com renda per capita acima da renda definida pelo programa que receberam o benefício. Dentre as famílias que tiveram rendimentos identificados pela equipe de auditoria com base em dados governamentais, cerca de 75% tinham membros que receberam benefícios na folha de pagamentos do INSS, enquanto cerca de 17% das famílias possuíam rendimentos registrados em GFIP no mês anterior à folha de pagamentos do Auxílio Brasil analisada.
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