O Ceará terá, a partir desta nova legislatura, a terceira mulher a representar o Estado no Senado. A primeira suplente Augusta Brito (PT) assumirá o mandato com o pedido de licença do senador Camilo Santana (PT). Camilo, que é Ministro da Educação, se afastou do cargo para tomar posse no Senado, volta, nessa quinta-feira, à pasta na Esplanada dos Ministérios e, com isso, abre a vaga para a convocação de Augusta Brito.
Ex-prefeita do Município de Graça, cidade que o pai Augusto administrou, Augusta Brito comandou a Prefeitura por dois mandatos, ocupou o cargo de Secretária de Educação do Município de São Benedito e, em 2014, elegeu-se à Assembleia Legislativa, conseguindo, em 2018, renovar o mandato. Decidida a não mais disputar a reeleição, Augusta recebeu e aceitou o convite para a primeira suplência de Camilo Santana.
Antes de Augusta, o Ceará teve, em toda a sua história, apenas outras duas mulheres como senadoras: a primeira mulher que representou o Estado do Ceará no Senado foi a empresária Alacoque Bezerra.
Alacoque, irmã do ex-governador Adauto Bezerra, assumiu o mandato no início dos anos 90 com o pedido de licença do então senador Afonso Sancho. Sancho era primeiro suplente do senador Virgílio Távora (PDS) que morreu antes da metade do mandato.
A segunda mulher do Ceará no Senado foi Patrícia Saboya, eleita em 2002 para a legislatura 2003-2011. Patrícia chegou ao Senado na ampla aliança liderada pelo PSDB e pelo PPS que, naquela eleição, abrigava os irmãos Cid e Ciro Gomes. Patrícia cumpriu o mandato após ocupar cadeira na Câmara Municipal de Fortaleza e na Assembleia Legislativa.