Autoridades sanitárias, representantes do Governo do Estado, estudantes e professores de escolas públicas e privadas no Ceará acompanham os desdobramentos da queda de braço em São Paulo para a retomada das aulas. A briga tem, nesta sexta-feira, um novo capítulo com a decisão do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Pinheiro Franco, atender a um pedido do governo João Doria e derruba a liminar que impedia a reabertura das escolas no estado.
Com a decisão do magistrado, está mantido o calendário para o retorno das aulas presenciais a partir de segunda-feira (1) em São Paulo. A Apeoesp (sindicato dos professores), que entrou com o pedido de suspensão do retorno presencial, já anunciou que irá recorrer ao próprio Tribunal de Justiça para tentar manter suspenso início do ano letivo.
De acordo com a decisão do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Pinheiro Franco, a medida concedida é uma tutela antecipada, cujo mérito ainda será julgado por um órgão colegiado. No despacho, o desembargador destaca os investimentos nas escolas feitos pelo governo do estado e pelos colégios privados e ressalta que a decisão final de mandar ou não a criança à escola será da família.
O desembargador ainda destaca: “O Estado tem papel importante na atual quadra, e nem poderia ser diferente. Entrementes, o Estado não substitui a família. Enfim, o desejo de acertar, com a escolha do melhor caminho, pertente a todos. Também a angústia”, observou o magistrado, que ainda acrescenta. “E a esperança que o esforço coordenado produza efeitos sensíveis fundamenta esta decisão.”