O governador Camilo Santana reuniu nesta segunda-feira (27), no Palácio da Abolição, 39 deputados estaduais da base e os secretários de Estado. No encontro, o chefe do Executivo apresentou a situação fiscal do Governo e falou sobre os investimentos prioritários que serão realizados ao longo do ano no Ceará. Entre as principais ações, estão obras de infraestrutura hídrica e mobilidade urbana, além de melhorias para segurança pública, saúde e educação.
Essa reunião tem o objetivo de aproximar o poder Executivo do Legislativo, manter uma relação de respeito e independência, mas de aproximação e cooperação. Foi um momento também que tivemos a oportunidade de apresentar toda a equipe do Governo aos parlamentares presentes, os números do Estado e os bons resultados que temos tido nos últimos anos, mas também a preocupação com o cenário futuro, explicou o governador, que revelou preocupação com o momento de incertezas na economia brasileira.
O encontro serviu também para que os deputados pudessem apresentar demandas das regiões que representam.
Sou um governo de diálogo. Quando você coloca à mesa todo seu secretariado e convida todos os parlamentares é exatamente para mostrar o compromisso e o respeito que nós temos com o Parlamento cearense.
Para o governador, esse encontro é importante, inclusive, quando o Executivo manda uma lei para a Assembleia e ela é pactuada e dialogada, facilitando a sua aprovação. Um dos encaminhamentos da reunião foi realizar reuniões com cada setor do Governo.
Já houve com a Segurança Pública, Administração Penitenciária e Recursos Hídricos. A próxima será com a Secretaria de Saúde para ouvir qual é o planejamento e os números do Estado para poder dar sugestões. Essa aproximação é muito importante para a gente poder aperfeiçoar os serviços que o Estado oferece à população cearense, avaliou Camilo Santana.
Para o presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto, essa é a retomada de uma discussão que historicamente já acontecia na interlocução entre o Executivo e o Legislativo.
O Governo apresenta o contexto macroeconômico e naturalmente existem algumas demandas, como por exemplo, as emendas dos deputados, destacou.
Sarto explica que o Orçamento anual é de R$ 1 milhão para indicação por deputado e que muitas vezes se acumulam por questões burocráticas.
Existe a apresentação do plano de trabalho, existe a adimplência dos municípios que têm de estar em dia, e uma série de detalhes que têm que ser observados, finaliza.