O Banco do Nordeste acaba de superar a marca de R$ 20 bilhões contratados em 2019 com o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O montante está distribuído em 410 mil operações de crédito que beneficiam empreendimentos de todo o Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

Os setores da economia que mais impulsionaram as contratações foram comércio, serviços, e infraestrutura. Dos R$ 20 bilhões contratados, destaca-se o crédito tomado por micro e pequenos empresas e por produtores rurais. As MPES já buscaram R$ 2,5 bilhões em 2019.

Já os beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), incluindo os atendidos pelo programa de microcrédito rural do BNB, o Agroamigo, e somados aos mini e pequenos produtores rurais, receberam até o momento R$ 3,2 bilhões dos recursos do FNE deste ano.

Mais de R$ 11 bilhões, equivalentes a 55% do volume global aplicado, foram direcionados para zonas do Semiárido nordestino, reforçando os objetivos estratégicos do Banco do Nordeste de estímulo ao desenvolvimento regional e em consonância com as diretrizes do Fundo Constitucional.

Os resultados demonstram a força da economia nos 11 Estados onde o Banco atua. O orçamento do FNE para 2019 é de R$ 27,7 bilhões e trabalhamos para aplicá-lo integralmente, contribuindo para gerar emprego e renda em toda a nossa área de atuação, afirmou o presidente da instituição, Romildo Rolim.

Com apenas 8% da rede bancária – 292 agências -, o Banco do Nordeste é líder em financiamentos na sua área de atuação. Responde por 69,2% da totalidade dos financiamentos ofertados e por 62,2% dos financiamentos de longo prazo, além de ser o maior na oferta de financiamentos rurais, respondendo por 54,8% do crédito ao setor.

Ceará

No Estado do Ceará, somente em 2019, o Banco do Nordeste já aplicou R$ 3,5 bilhões com recursos do FNE, por meio de 54 mil contratos de crédito. O valor supera em 13% o registrado até o mesmo período do último ano. Para empreendimentos da região semiárida cearense foi destinado cerca de R$ 1,8 bilhão. Também no Estado os setores que mais alavancaram o crédito foram comércio e serviços, seguidos da indústria e pecuária.