Os bancos do Nordeste (BNB) e da Amazônia (Basa), a exemplo da Caixa Econômica Federal (CEF), também terão de adotar processos seletivos para a escolha dos seus diretores. Considerados redutos políticos de lideranças partidárias, os dois bancos terão de rever a sua governança e contratar empresas de headhunter (especializadas na procura de executivos) para promover a troca de dirigentes.
A decisão foi aprovada pela equipe econômica do presidente Michel Temer e conta com o apoio do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem como política traçada a modernização e a maior profissionalização dos bancos públicos. Guedes já avisou que pretende aprofundar as mudanças já feitas no estatuto da Caixa e dos dois bancos e fazer outras melhorias. Os dois bancos ficarão no guarda-chuva do novo Ministério da Economia.
A chamada blindagem do BNB e do Basa, com a criação das barreiras às indicações políticas para cargos de direção, faz parte da nova política que tenta corrigir problemas de gestão do banco. Algumas das medidas, principalmente as relacionadas aos apadrinhamentos nos cargos de direção, encontram resistência na classe política.
O correspondente do Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior), Carlos Alberto, tem mais informações sobre o assunto. Confira no player abaixo!