A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) alcançou o percentual de 96,3% no Índice de Qualidade da Fiscalização Ambiental, superando em 21,3 pontos percentuais os 75% estabelecidos como meta pelo Banco Mundial para o primeiro semestre. O resultado faz parte da sétima de oito etapas do indicador de qualidade da fiscalização ambiental que objetiva integrar ações de fiscalização, educação ambiental e gestão dos recursos hídricos, financiado pelo Banco, nas bacias dos rios Acaraú, Salgado e da Região Metropolitana (de Fortaleza).
Individualmente, a Semace deveria averiguar, no período, 180 denúncias de irregularidades com impacto na qualidade da água, nas três bacias, e, em seguida, promover a regularização da situação, por meio de ajustes de conduta. Nos sete semestres do projeto, 883 fiscalizações foram realizadas, 238 a mais que a meta. Dos casos fiscalizados, 329 foram constatados como irregulares e 164 foram ajustados.
Integração de órgãos
O projeto também envolve a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), que participam de forma positiva nos resultados semestrais. Respectivamente, os dois órgãos capacitaram populações das bacias a lidar com racionalidade com a água e equiparam sete dos açudes da Região Metropolitana com sistemas de monitoramento em tempo real por telemetria.
“Atualmente, estamos com 98% cumpridos, o que nos garante bater a meta estabelecida pelo Banco Mundial, com folga, em mais um semestre”, previu o diretor de Fiscalização da Semace, Tiago Bessa. “Além da integração de fato dos órgãos ligados ao meio ambiente, temos como resultado positivo a preservação dos recursos naturais, que são a base do desenvolvimento econômico sustentável”, comemorou o diretor.
Com informação do Governo do Estado do Ceará