Não tem sido fácil a vida de parlamentares da base governista, desde que o pacote com projetos de reforma da Previdência dos servidores estaduais começou a tramitar na Assembleia Legislativa. Sob pressão de manifestantes, parlamentares do PT e PC do B votaram contra o pedido de urgência para a mensagem, deixando insatisfeitos os demais que deram votação favorável às matérias para que sejam votadas até a próxima quinta-feira, 26.
Votaram contra o pedido do regime de urgência todos os deputados da bancada petista – Elmano Freitas, Moisés Braz e Acrísio Sena, que anteriormente havia assinado favorável à medida, como presidente de comissão, mas depois retirou assinatura. Do PCdoB também votaram contra os deputados Carlos Felipe e Augusta Brito.
A lista dos que se posicionaram contra também contou com os votos de Renato Roseno (Psol), Soldado Noélio e Vitor Valim, ambos do Pros e da bancada do PSDB – deputados Nelinho e Fernanda Pessoa.
O argumento do Governo é que as mudanças encaminhadas à Casa se enquadram ao previsto pela Reforma da Previdência aprovada pelo Congresso Nacional. Ainda assim, o PSOL entrou com Ação Popular nesta terça-feira (17) contra a implantação do regime de urgência para alteração da Constituição Estadual.