Olho grande! O MDB, sigla que tem o ex-senador Eunício Oliveira como presidente à nível regional, segue sendo visado pelos partidos que almejam disputar a prefeitura de Fortaleza nas eleições municipais deste ano. Cobiçado pelo PT, Solidariedade e PROS, o partido ainda continua na indefinição sobre quem apoiar na corrida pela posse da capital cearense. O tema foi destaque no Bate-Papo político entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida nesta terça-feira (01)
“Há um verdadeiro frenesi nesses dias que antecedem as decisões dos partidos sobre os nomes a serem lançados a prefeitura da capital, afinal, Fortaleza é o maior colégio eleitoral do Ceará e a partir das definições aqui na capital outras decisões serão colocadas como pauta de prioridade na agenda dos partidos que tem a maior estrutura no estado do Ceará”, afirma o jornalista Luzenor.
No campo das articulações partidárias, um dos impasse que mais gera discussões é acerca da possível aliança entre PT e PDT. A deputada federal Luizianne Lins segue endossando sua candidatura pela sigla, enquanto o PDT finalizou uma série de debates com cinco pré-candidatos e agora tem até o dia 16 de setembro para definir o nome que representará o partido no pleito municipal. A aliança entre os partidos é vista por muitos como a forma mais contundente de combater a candidatura de Capitão Wagner.
Beto Almeida diz que Luizianne contiua fazendo seus atos de pré-campanha e que tem cada vez mais trabalhado em sua candidatura, deixando cada vez mais distante a ideia de união entre o PT de Luizianne e o PDT dos irmãos Cid e Ciro Gomes: “Até o momento tem sido infrutíferas as tentativas de convencer a deputada federal Luizianne Lins a aceitar esse acordo, a aceitar essa aliança, a colocar o PT rumo nessa mesma proposta de reeleição do candidato que virá a ser homologado pelo PDT…tudo leva a crer que o PT caminha pra ter de fato a sua candidata com a ex-prefeita Luizianne Lins”, diz Beto.
Luzenor pontua que, de fato, o cenário atual só possui como sólida e concreta a pré-candidatura de Capitão Wagner pelo PROS, que é apoiado atualmente por mais sete siglas e almeja ainda aliança com o PSDB. “O quadro se define mesmo e fecha quando nós tivermos o nome do PDT indicado na disputa pela prefeitura da Capital”, afirma Luzenor.
Por fim, Beto ressalta que os partidos seguem em indefinição para realização das convenções partidárias devido ao cenário conturbado em razão da pandemia do coronavírus que impõe restrições para os encontros presenciais, por isso estão se articulando e protelando a definição dos nomes que representarão as siglas nas eleições.
“Cada partidos quer demonstrar força e viabilidade eleitoral e como ele mostra isso? levando o a maior número de aliados, o maior número de pessoas, o maior número de pessoas, então convenção é o auge, é o momento em que o partido dá aquela largada e diz o seguinte: É pra valer. Nosso candidato está aqui! Então é difícil você trabalhar num cenário de que nós teremos uma eleição completamente diferente feita de modo virtual”