O senador Eunício Oliveira (MDB) e o governador Camilo Santana (PT) entraram em um entendimento para a construção de uma parceria administrativa, que beneficiou o Ceará com a liberação de verbas federais. O assunto foi destaque no Bate Papo Político da edição desta quarta do Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior).

EUNICIO-OLIVEIRA

  • PDT e PT já trabalham com Cid candidato

Lideranças estaduais do PDT e do PT já trabalham com a ideia de que o ex-governador Cid Gomes (PDT) será candidato ao Senado. Cid, que lidera um grupo político com mais de 100 prefeitos, 30 deputados estaduais e 13 deputados federais, ainda não se pronunciou oficialmente sobre sua candidatura, dada como certa por aliados mais próximos.

O entendimento do grupo de apoio a reeleição ao governador Camilo Santana (PT) é que não haverá lançamento oficial de um segundo nome por parte da chapa, o que deve abrir caminho para que o senador Eunício Oliveira (MDB), presidente do Congresso Nacional, busque se reeleger no Senado Federal. Camilo, inclusive, mesmo que informalmente, deve apoiar a reeleição de Eunício e ressaltou que no momento que mais precisou de recursos federais foi Eunício quem lhe estendeu a mão.

  • Aberta a “temporada de caça” para encontrar vice de Alckmin

O suspense do empresário Josué Alencar (PR) sobre aceitar ou não ser vice da chapa do pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, levou os aliados do tucano a pensarem em um plano B para composição da chapa tucana. Nomes como o ex-ministro da Educação, deputado Mendonça Filho (DEM-PE), da senadora Ana Amélia (PP-RS) e do ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo (SD-SP), foram cogitados. Os dois primeiros estão em pré-campanha para disputar o Senado e o último havia sido lançado pré-candidato à Presidência da República pelo Solidariedade.

Em conversa com Alckmin, sobre sua disposição de compor a chapa para a sucessão de Michel Temer, Josué mostrou-se reticente.  Afirmou que somaria pouco à campanha e deixou o tucano “à vontade” para escolher outro nome. Pessoas que conversaram com Josué nessa terça disseram que o empresário mineiro tem sido pressionado por familiares e integrantes do PT, a quem é ligado, a não ingressar na chapa tucana. Morto em 2011, José Alencar, pai de Josué, foi vice-presidente durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

Os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida destacaram que a decisão de Josué foi um verdadeiro balde de água fria para os interesses de Geraldo Alckmin, já que o filho do ex-vice-presidente José de Alencar reúne todas as características para embalar a candidatura do tucano: é de Minas Gerais – segundo maior colégio eleitoral brasileiro -, é empresário e não possui o nome ligado a escândalos de corrupção.

Beto ainda acrescenta que, para ele, nem Mendonça nem Rebelo vão conseguir agregar votos para a chapa de Alckmin, mesmo Mendonça sendo natural de Pernambuco e da região Nordeste, onde Alckmin enfrenta mais dificuldades para conseguir votos. Já a senadora Ana Amélia é um bom nome para Beto, mas a parlamentar é do Rio Grande do Sul – Alckmin busca um nome do Sudeste, de preferência Minas Gerias, ou da região Nordeste. O nome do senador cearense Tasso Jereissati (PSDB), para o jornalista, seria o ideal para a chapa de Alckmin.

Gostou do que foi debatido no Bate Papo Político desta quarta-feira? Então clica no player abaixo e ouça as análises dos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida na íntegra!

BATE-PAPO-25072018