Aumenta a expectativa de deputados federais e senadores sobre a definição de nomes que irão comandar os órgãos federais no governo Bolsonaro. São dezenas de cargos em instituições como o Banco do Nordeste, Dnocs, Dnit, Delegacia Regional da Agricultura, INSS e etc. Para Luzenor de Oliveira, não foi coincidência o governo inciar essa discussão somente agora, após o segundo mes de gestão.
“É planejamento estratégico. De forma cirúrgica o governo deixou para esse momento o convite para os deputados federais ouvirem e também falarem sobre qual o destino terão esses cargos federais”, afirma Luzenor.
São dezenas de cargos disponíveis e, apesar de muitas vezes se utilizar do termo “toma-lá-da-cá” – que a atual gestão presidencial quer evitar – é inegável que os deputados federais querem que o Governo Federal compartilhem o bônus da administração através de cargos e de liberação de recursos para que possam discutir, apresentar propostas e serem interlocutores aliados na comunicação entre os municípios que os apoiam e o atual governo.
Beto Almeida destaca que, naturalmente, esses cargos terão que ser preenchidos e que o governo precisa de aliados. Então essa é uma forma de trazer os deputados para mais perto. O jornalista destaca, ainda, a importância de saber se essas nomeações serão meramente políticas ou se terá parlamentares capacitados para ocupar esses cargos.
O assunto foi debatido no Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral (Rádio FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior) desta quinta-feira (21), confira: