Governo federal sob pressão! Com o fim do auxílio emergencial, milhares de famílias sem renda e prejudicadas pela pandemia, ficaram sem amparo financeiro. Diante disso, parlamentares e entidades têm se mobilizado em torno do Ministério da Economia, a fim de que novas medidas de proteção econômica aos trabalhadores sejam apresentadas. O assunto entrou em destaque no Bate-Papo político desta segunda-feira (25).
Uma das últimas pressões advém dos Secretários da Fazenda de dezoito estados brasileiros, que enviaram uma carta endereçada ao Congresso Nacional com pedido de medidas urgentes contra a segunda onda da Covid-19. Mais detalhes deste documento você confere na reportagem do correspondente Sátiro Sales:
Embora seja uma reivindicação constante nos bastidores da Câmara e do Senado, o governo segue relutante com relação a medida, alegando não ter orçamento disponível para novas parcelas do auxílio emergencial. O jornalista Beto Almeida destaca que a pressão oriunda dos Secretários de Fazenda recai principalmente sobre o Ministro da Economia, Paulo Guedes:
“O próprio Ministro da Economia já disse que isso teria uma complicação em relação a prorrogação do auxílio emergencial por conta da questão fiscal, de onde tirar os recursos, sem que haja, sem que o teto fiscal seja furado. A pressão é grande, o próprio presidente da República Jair Bolsonaro já sente essa pressão e eu não tenho dúvida de que esse detalhezinho vai acontecer”, afirma Beto Almeida.
Beto Almeida ainda cita que várias análises de economistas atestam a importância da prorrogação do auxílio emergencial neste momento em que a pandemia perdura e que os empregos ainda são escassos, deixando assim milhares de pessoas sem fonte de renda, necessitando, portanto, de um amparo do governo federal. Ele destaca que já existe um projeto protocolado na Câmara dos Deputados, propondo a manutenção do auxílio no valor de R$ 600 reais.
Por fim, o jornalista Luzenor de Oliveira pontua que uma das medidas que os segurados da Previdência Social também aguardam é a antecipação do 13° salário dos beneficiários como forma de estimular a economia, haja vista que, o fim do auxílio emergencial trouxe um forte impacto na área econômica. O correspondente Carlos Silva apresenta mais informações sobre o assunto em sua reportagem. Ouça abaixo: