Senado Federal (Foto: Reprodução)

A Câmara Federal concluiu na noite dessa quarta-feira (7) a aprovação em 2º turno da reforma Previdenciária, a partir de agora o texto segue para Senado. No último dia de votação do segundo turno os deputados presentes rejeitaram todos os oito destaques para alteração do texto – base da reforma.

O tema foi comentado pelos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida no Bate-Papo político do Jornal Alerta Geral (Expresso FM 104.3 + 26 emissoras no interior + Redes Sociais) desta quinta-feira (8).

Beto considera que a aprovação da reforma na Câmara dos Deputados foi uma vitória inédita diante da polêmica sobre o assunto. Sobre os próximos passos para a aprovação da reforma no Senado, o jornalista afirma que “essa tramitação segue agora para o Senado e promete ter uma votação rápida, fora a PEC paralela que se pretende trabalhar ainda a inclusão de estados e municípios”.

Entre as mudanças propostas pelos deputados estava a tentativa de exclusão do dispositivo da reforma previdenciária que abre a possibilidade de pagamento da pensão por morte ficar inferior ao valor de um salário mínimo. Beto ressalta que a preocupação da oposição era que, por não haver garantia do benefício no texto da constituição, pudessem ocorrer alterações no texto posteriormente.

Luzenor destaca que o resultado da votação deixou os aliados do Governo Federal satisfeitos. Segundo o jornalista, o Governo considera a reforma um dos principais avanços na economia  para que o país volte a gerar empregos.  “O discurso é que com menos custos para a previdência social o Brasil despertará o interesse de investidores do exterior e ai a economia pode andar”, afirma Luzenor.

Medo da Vacinação

No Bate Papo, Beto Almeida também comentou sobre a pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde durante a campanha de vacinação deste ano contra a influenza, que aponta fatores que explicam a dificuldade de atingir as metas de vacinação de crianças e gestantes contra a gripe.

O medo de possíveis efeitos da vacina é apontado como um fator de dificuldade para a cobertura da vacinação para mais de 77% dos 198 municípios ouvidos pela pesquisa. Outros itens foram apontados, como: a percepção equivocada de que a vacina não protege (72%) e a influência de informações falsas (51%), as chamadas “fake news”. Os puderam apontar mais de um item na pesquisa.

Beto comenta que a transmissão de notícias com informações falsas encaminhadas pela internet com relatos sobre efeitos das vacinas, disseminou o terror entre as pessoas, que não detinham as informações verdadeiras.  Para o jornalista a pesquisa “mostrou claramente o quanto é prejudicial a desinformação”.

Para realizar a pesquisa, o Ministério mapeou cidades que apresentavam índice de cobertura para esses grupos aós a data prevista para o fim da campanha, que tinha como meta nacional chegar a 90% de imunização no país no grupo prioritário.