Beto fica 

O presidente da Fiec, Beto Studart, afirmou, ontem, que vai cumprir o seu mandato de cinco anos à frente da entidade, mas defendeu que acha essencial haver uma mudança no estatuto, a fim de que o período de futuros presidentes seja reduzido para três anos, sem direito à reeleição. Isso porque, na sua opinião cinco anos é um tempo muito longo e é preciso haver uma renovação constante de propostas e ideias, a fim de haja uma oxigenação permanente. 

 fora 

Ele ressaltou, ainda, que não pretende candidatar-se a cargo eletivo algum, quer seja junto à CNI, ou na política da capital cearense ou do Estado. “Não tenho nenhum desejo de ir para a CNI ou de ser candidato a nada. Sou um serviçal. Faço a política da boa vizinhança, levando aos gestores públicos ideias e anseios da classe industrial, à qual represento. A Fiec é uma instituição que precisamos ter muito zelo por ela, para não a politizar” – asseverou o empresário. 

Progressão 

Studart defendeu, ainda, que a proposta de mudança do estatuto da Fiec, que possa alterar o período de mandato de presidente para três anos deve prosseguir, dependendo dos interesses da diretoria plena da entidade. E afirmou que não pretendia, simplesmente, renunciar. “Nunca falei em renúncia. Ocorreu uma renovação de delegados da Fiec (que são 40) e não houve uma unanimidade com relação à minha ideia de sair e serem realizadas novas eleições. Por isso decidi finalizar meu mandato à frente da entidade. Mas se a Fiec aprovar essa mudança, creio que seria um exemplo para o Brasil”, salientou. 

Fifty fifty 

Indagado se o período em que está à frente da Fiec atrapalhou seus negócios, como empresário, ele falou que apesar de dedicar 70% do seu tempo à entidade e 30% às suas empresas, isso não ocorreu. “O Grupo Bspar tem um time de executivos fantásticos, e sempre estive diariamente com eles. E, como o modelo de gestão da Fiec também está eficiente, pretendo dividir meu tempo de modo mais igualitário nesses dois anos que faltam: 50% x 50%.”, concluiu Beto Studart. 

Impressão ruim 

Oito entre dez brasileiros acreditam que o nível de corrupção no Brasil nos últimos 12 meses cresceu, segundo o estudo Barômetro Global da Corrupção, da ONG Transparência Internacional, divulgado na manhã dessa segunda-feira em Berlim, na Alemanha. É o quarto pior índice entre os 20 países da pesquisa (78%). Apenas três países têm percepção de corrupção maior que o Brasil: Venezuela (87%), Chile (80%) e Peru (79%). Para 56% dos brasileiros, o governo tem comportamento negativo naquilo que diz respeito ao combate à corrupção no setor público. 

Esperança não morre 

Apesar do diagnóstico ruim, a pesquisa também traz esperança para o enfrentamento do problema no país. Pelo menos 71% dos brasileiros que responderam à pesquisa disseram ser capazes de passar um dia inteiro em um tribunal para fornecer evidências de casos de corrupção. Do total, 83% acreditam que pessoas comuns podem fazer a diferença na luta contra o problema. 

Pesquisa sobre corrupção 

O Barômetro é considerado pela Transparência Internacional a pesquisa de opinião mais importante do mundo sobre comportamentos relacionados à corrupção. O relatório é baseado em pesquisas com 22,3 mil pessoas em 20 países da América Latina e do Caribe, entre maio e dezembro de 2016. Políticos e policiais são citados por quase metade dos entrevistados (47%) como maiores agentes de corrupção. 

Lava-Jato 

O estudo menciona a investigação sobre corrupção originada de apurações na Petrobras, pela Lava-Jato, que originou o pagamento de bilhões de dólares em multas. Há menção ao risco de propostas legislativas que buscam processar procuradores que investigam grandes casos de corrupção e também à tentativa de investigar Michel Temer, recentemente interrompida pela Câmara dos Deputados. 

Propina no mundo: experiência comum 

“Pagamento de propina é uma experiência comum para muitas pessoas com dificuldade de acesso a serviços básicos. Estimamos que mais de 90 milhões de pessoas tiveram que pagar propina no último ano nos 20 países pesquisados – quase um terço daqueles com acesso a serviços básicos,”, escreveram os pesquisadores da Transparência Internacional no relatório divulgado nesta segunda. 

Brasil bem na foto 

De acordo com a análise, a realidade brasileira é diferente da observada em outros países da América Latina – apenas 11% dos brasileiros declararam ter pagado propina para ter acesso a serviços básicos, como escola, hospital, documento de identidade, acesso à polícia, tribunais ou saneamento. As maiores taxas estão no México (51%) e na República Dominicana (46%). 

Saneamento básico 

As próximas fiscalizações, na área de saneamento básico, da Arce já têm data marcada. A ação, que se inicia na próxima segunda-feira (16), contempla vistorias nos sistemas de abastecimento de água de Santana do Cariri, Nova Olinda, Itarema e Trairi. Nestes dois últimos municípios, também serão averiguados os sistemas de esgotamento sanitário. Os trabalhos, que se estenderão até o dia 26 de outubro, têm o propósito de aprimorar os serviços prestados pela, focando sempre na qualidade do fornecimento de água. 

Boletos vencidos 

A possibilidade de pagar boletos vencidos com valores abaixo de R$ 2 mil em qualquer banco foi adiada para o próximo ano. A Febraban estendeu o prazo de implementação do novo sistema por causa da grande quantidade documentos bancários no país. Em julho, a entidade iniciou a implementação de novo sistema de pagamento de boletos, de forma escalonada. 

Boletos vencidos 2 

Na primeira etapa, os bancos passaram a aceitar o pagamento de boletos vencidos com valores a partir de R$ 50 mil. No mês passado, o valor mínimo foi reduzido para R$ 2 mil. Ontem (9), deveriam começar a ser recebidos em qualquer banco os boletos vencidos a partir de R$ 500,00 e, segundo o cronograma inicial, em novembro, haveria nova redução para o valor mínimo de R$ 200. Em dezembro, todos os documentos vencidos passariam a ser aceitos em qualquer banco. 

Vaquejada alto padrão 

Ceará ganha o seu primeiro complexo de vaquejadas, o Parque Franskim Pedro, dentro dos moldes do esporte legalizado e chancelado pelos órgãos competentes. Localizado em Maranguape, a 35 km de Fortaleza, a inauguração acontecerá entre os dias 12 e 15 (quinta-feira a domingo). O parque é voltado exclusivamente para competições de alto padrão e atrações artísticos ícones do forró no Ceará e Brasil. A estimativa é de mais de 50 mil pessoas em todo evento. 

É luxo só 

A programação da vaquejada oferece as seguintes categorias: profissional, amador, feminina e derby. As inscrições antecipadas são realizadas em valores acessíveis e compatíveis com o rendimento de R$ 60 mil em prêmios. Os vaqueiros que participarem da prova vão se deparar com um rebanho nelore trazido do Pará e Maranhão. Os zebuínos da classificação têm entre 12 e 14 arrobas, já os touros da disputa pesam de 18 a 20 arrobas. Como se fala no mundo da vaquejada é uma verdadeira “boiada de luxo”.