“Estamos bem próximos de uma das datas mais importantes para o varejo”, lembra Marcos Sá, consultor financeiro. O especialista se refere a Black Friday, que na próxima sexta-feira, dia 29 de novembro, chega a sua 10ª edição no Brasil. Segundo uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), realizada em todas as capitas do país, quatro em cada dez brasileiros (39%) só pretendem adquirir algum produto se as ofertas realmente valerem a pena.
Na avaliação do especialista, está edição, especialmente, promete ser muito diferente em relação as anteriores. “Isso porque, assim como o estudo retrata, o consumir está amadurecendo. Cada vez mais é preciso consciência para não cair em ofertas fraudulentas”, frisa. Ainda segundo o levantamento, metade dos entrevistados (50%) disse ter intenção de fazer compras na Black Friday. Apenas 11% não devem aproveitar as promoções.
Gasto estimado
Outro ponto pesquisado foi o gasto estimado por pessoas durante a Black Friday. O cenário retratado foi que, em média, os consumidores devem comprar cerca de três produtos e desembolsar R$ 1.132. Cerca de 40% dos consumidores ainda não definiram o quanto pretendem gastar. Já a expectativa de desconto médio que os entrevistados pretendem encontrar é cerca de 45% nos produtos e serviços ofertados.
“O cenário retrata que muitas pessoas vão aproveitar os descontos e já garantir o presente de ano novo e natal, então digamos que esse período somado ao de dezembro, promete bons resultados para o comércio”, ressalta Marcos.
A expectativa é faturar R$ 3,67 bilhões no país, alcançando o maior faturamento em uma década segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismos. Se confirmado estes números, o lucro representará um aumento de 10,5% em relação a 2018, com um crescimento real de 6,8% nas vendas.